Historia de Nova Xavantina

por nox — publicado 26/05/2015 19h20, última modificação 26/06/2015 13h19
NOVA XAVANTINA E SUA HISTORIA

ASPECTOS HISTÓRICO DE NOVA XAVANTINA – MT

 

            Nova Xavantina, acompanhou este processo histórico de colonização. A conquista efetiva dessa região ocorreu durante o Governo do Presidente Getulio Dornelles Vargas, mentor da grande “Marcha para o Oeste”.

            Através do coordenador da Mobilização Econômica; Ministro João Alberto Lins de Barros, criando através da Portaria nº. 77/43 a Expedição Roncador Xingu. O objetivo era atingir as confluências do Rio Culuene com o Xingu, depois de passar pelo Rio das Mortes, atingirem o ponto mais próximo da Serra do Araés.

            Esta Expedição foi chefiada pelo Coronel do Exercito Flaviano de Mattos Vanique. A base de partida foi montada02 kmacima da confluência dos Rios Garças e Araguaia onde está localizada a cidade de Barra do Garças, partindo em 03 de dezembro de 1943 do “Marco Zero”, fincado em Barra do Garças, com destino ao Rio das Mortes.

            Com base em dados fornecidos pelos aviões da FAB que fizeram o reconhecimento aéreo da região a expedição desde a partida tinha conhecimento dos obstáculos a enfrentar e dos principais pontos a atingir. A abertura da picada entre Barra do Garças e o Rio das Mortes, foi completada após 87 (oitenta e sete) dias de árduo trabalho. Em 28 de fevereiro de1944, aExpedição alcança as margens do referido Rio.

            Inicialmente o Coronel Vanique, cuidou em procurar local adequado para construir a pista de pouso necessária para os aviões que garantiriam o suprimento, inclusive viveres alimentícios. Ao mesmo tempo, outros homens tratavam de montar, nas proximidades uma olaria para produzir tijolos necessários á construção das casas que formariam um Posto o qual funcionaria como Base, para a Expedição prosseguir ate a Confluência dos Rios: Culuene e Xingu.

            Durante 44 dias esteve a Expedição preparando a pista e a área destinada as casas do Posto. No dia 14 de abril de 1944, o Coronel Vanique lançou a Pedra Fundamental do Posto-Base, onde se dizia “Seria futuramente a cidade de Xavantina.”

            No dia 06 de junho de1944, aExpedição Roncador Xingu, prossegue a caminhada. Deixaram no Posto-Base, instalado o corpo principal de comando, que se tornariam os primeiros habitantes da cidade há pouco fundada.

            Mais tarde, em 14 de dezembro de 1963, o Posto foi eleva a categoria Distrito do Município de Barra do Garças. Através da Lei nº. 2.059, com o nome de Ministro João Alberto.

            Por muito tempo a cidade se limitou as “Casas da Sudeco”.

            Mais tarde começou a se formar na margem do Rio das Mortes, um novo núcleo habitacional, o qual posteriormente, em 29 de junho de 1976, através da Lei nº. 3.759, recebe os Foros de Distrito, com o nome de Nova Brasília.

            A partir de 1975, por iniciativa do Governo Federal, com o objetivo de povoar efetivamente a região e ampliar as fronteiras agrícolas do País, ocorre um novo surto de progresso. Muitas facilidades foram arcadas para implantação de projetos de colonização, o que atraiu maiores contingentes, populacionais.

            Essas pessoas vieram principalmente do Sul, sempre em busca de terras melhores e novas perspectivas de vida.

            Por ultimo, a Lei nº. 4.176 de 03 de março de 1980, eleva a categoria de Município, a localidade de Nova Xavantina, ficando absorvido aos Distritos de Ministro João Alberto e Nova Brasília, desmembrados de Barra do Garças, indo compor as terras do Novo Município.

            Seu crescimento 1980/84 foi 8% (oito por cento) anual.

            Na diversificação da produção agrícola, verificam-se a viabilidade do Solo para o cultivo de milho, arroz e soja.

            A pecuária segunda atividade na escala de geração de recursos.  Encontra-se em fraco desenvolvimento com o predomínio de criação extensiva de gado bovino e de corte.

            Extensão do Município  é de 5.527 km2..

            População: 18.670 mil habitantes de acordo com o IBGE de 2007.

            Gentílico: Novaxavantinense

            Código do Município: 510625

             População 2010:  19.475 mil habitantes.      

 ASPECTOS GEOGRÁFICOS.

            GEOGRAFIA -  Estado da Federação que se localiza na Região Centro – Oeste do País, limita-se com os Estados do Amazonas, Pará, Rondônia, Goiás, Mato Grosso do Sul e Bolívia. Sua Capital é Cuiabá.

            ASPECTO FISICO – predomina a topografia regular em sua maior proporção. Os planaltos são semelhantes ao feitio de cuesta. De formação mesozóica é constituída a Chapada dos Parecis. Os arenitos eletáceos dão origem a diversas escarpas. A serie de atuação tabulares atinge a altitude de400 a700 m. Na depressão do alto Xingu e na depressão do Médio Araguaia, as altitudes são de200 a300 m.

            As duas em conjunto recebem o nome de Depressão Central. O grande conjunto Pré-cambriano inclina-se em direção a Bacia – Amazônica. Sua altitude media são de200 a500 metros. A partir da mais alta do Pantanal Mato-grossense, que é constituído por uma unidade fisiográfica morfo-estrutural único, nele se destaca.

            ORTOGRAFIA - são varias as serras que o apresentam no Estado como a Serra do Roncador, Apiacás, Formosa, Tombador, Chapada dos Parecis, com1080 metros de altitude.

            HIDROGRAFIA – os principais rios do Município são: Rio das Mortes, Rio Pindaíba, Rio Araés e Couto Magalhães.

            CLIMA – o clima é tropical com temperatura media por volta de 2.100. Os altos índices atingem 24ºC. É um clima saudável na região mais alta e insalubre nas baixadas.

            VEGETAÇÃO – a vegetação  predominante é o Cerrado.

            RELEVO – a característica dominante do relevo é a existência de chapadões. Chapadões são varias extensões planas onde surgem elevações denominadas localmente de “Serras” altitude media é de 200 a 400 metros.

 

Dados da Ponte sobre o Rio das Mortes em Nova Xavantina

 Foi feita pelo arquiteto e engenheiro Archimedes Pereira Lima

Inaugurada em 1971

Medindo 250 metros.